A cidade do Vaticano, em Roma, é a sede da
Igreja Católica e residência oficial do Papa, seu monarca absoluto. É também o
menor Estado do mundo, ocupando 430 mil metros quadrados. Cerca de 500 pessoas
vivem na cidade que tem seu próprio banco, moeda, correio, sistema judiciário,
jornal e rádio.
Reservamos um dia em Roma apenas para conhecer a
cidade do Vaticano e seus riquíssimos museus. Para chegar lá, compramos o
ticket de ônibus numa banca de jornal, na Estação Termini, e pegamos a linha 40
que nos deixou bem próximo à Praça São Pedro. Outra opção é pegar a linha A do
metrô até a estação Ottaviano San Pietro.
Uma dica importante é a compra antecipada do ingresso para o Museu do
Vaticano, pois as filas para comprá-los são gigantescas.
A Piazza
de São Pedro foi criada por Bernini entre 1656 e 1667. Aos domingos, uma
multidão de fies reúne-se ali para receber a bênção do papa.
No centro da praça ergue-se um obelisco egípcio de 40m que data o ano I d.C.. Sobre quatro enormes fileiras de altas colunas, estão dispostas 140 estátuas.
No centro da praça ergue-se um obelisco egípcio de 40m que data o ano I d.C.. Sobre quatro enormes fileiras de altas colunas, estão dispostas 140 estátuas.
A majestosa Basílica
de São Pedro é a mais importante construção católica do mundo. É lá que o
papa realiza suas cerimônias. A maioria dos grandes arquitetos do Renascimento
e do período barroco contribuiu para a criação da Basílica, que tem 186m de
extensão.
Cerca de 20 mil pessoas visitam diariamente a
Basílica, então prepare-se para enfrentar uma longa fila. A entrada é
gratuita e a Basílica abre diariamente de 7h as 18h30.
Depois de conhecer a Piazza de São Pedro, fomos
conhecer os Museus do Vaticano. A entrada para os Museus é feita pela Avenida
Ottaviano, contornando as muralhas. Como fizemos a compra dos ingressos pela
internet, “furamos” a fila que dava volta no quarteirão e entramos sem nenhum problema,
só precisamos trocar nossa reserva pelo ingresso, na bilheteria.
Os Museus
do Vaticano formam um grande complexo de
galerias que guardam um dos acervos de arte mais importantes do mundo. Esses museus estão instalados em palácios
originalmente construídos para os papas do Renascimento e guardam grande acervo
artístico e religioso de todas as épocas e de valor incalculável. A inauguração
ocorreu em 1506 e as exposições foram sendo aumentadas no decorrer dos séculos.
Assim que entramos no museu, pegamos um guia que
apresenta quatro itinerários que variam entre 90 minutos e quatro horas. Fomos
direto ao Cortile della Pigna, um
pátio que recebeu esse nome devido a uma pinha em bronze de uma antiga fonte.
No meio do pátio há um enorme globo, a “Esfera na Esfera” de Arnaldo Pomodo (1990).
No meio do pátio há um enorme globo, a “Esfera na Esfera” de Arnaldo Pomodo (1990).
Além
de inúmeras e valiosas coleções de arte e antiguidades adquiridas ao
longo dos séculos como coleções greco-romanas, etruscas, do Renascimento, da
Idade Média, entre outras.
E uma riquíssima pinacoteca.
Os tetos do museu são uma
obra de arte à parte. A beleza e a riqueza de detalhes são tantas que realmente
fica difícil descrever. Surpreendente!
A Capela Sistina é a principal e mais famosa capela do Vaticano e é uma verdadeira celebração à arte renascentista. Uma curiosidade sobre a capela, que começou a ser construída em 1475, é que tem as proporções que a Bíblia atribui ao templo de Salomão. As paredes exibem trabalhos de artistas como Michelangelo, Peruginoe Botticelli e retratam episódios das vidas de Jesus Cristo e Moisés.
Na parede do altar, está o maravilhoso afresco O
Juízo Final (1534-41), de Michelangelo.
O famoso teto da capela guarda um dos mais
importantes tesouros da humanidade: os afrescos de cenas do Gênesis pintados
por Michelangelo entre 1508 e 1512.
Lembre-se que, oficialmente, não pode tirar
fotos dentro da capela, com risco de ser expulso do lugar. Apesar da multidão
que costuma se espremer ali, admirar o teto da Capela Sistina é um momento
único.
Na saída do museu, passamos por uma longa
escadaria em forma de espiral, ladeadas por esculturas de Michelangelo e Rafael.
Essa escadaria foi criada por Giuseppe Momo em 1932.
Ao lado da Capela Sistina, ficam as Salas de Rafael, um dos maiores tesouros do Museu Vaticano.
Rafael Sanzio foi um dos maiores pintores italianos do período renascentista,
junto com Michelangelo e Leonardo da Vinci. As Salas de Rafael são um grupo de quatro aposentos decorados
entre 1508 e 1524 pelo grande pintor e seus auxiliares, a
pedido do Papa Júlio II.
Vale a pena reservar um tempo para conhecer também os Jardins do Vaticano, abertos para visitadas guiadas. Os jardins e parques, estabelecidos durante as eras da Renascença e Barroca, são decorados por fontes e esculturas.
Atenção: não é autorizada a entrada de pessoas usando bermuda, minissaias ou camiseta de mangas cavadas. Evite também decotes.
Para ver Roma, chique aqui.
4 comentários :
Meninas, estou impressionando com a qualidade visual do blog de vocês. Está lindo! Estas fotos são de um bom gosto de alto valor profissional (até porque suponho uma capacidade de seleção em meio a milhares de possibilidade). Parabéns de novo. Vejo cada vez mais clara a publicação de um livro de viagens.
Obrigada, Max, por todo o seu carinho com o blog e conosco. Ficamos muito felizes que estejam gostando. É verdade, às vezes é difícil escolher o que deve ir pro blog e que foto, entre centenas, devemos escolher. Nunca pensamos num livro, mas como o mundo dá muitas voltas.... rs
Adorei o post!! E as fotos estão lindas!!! =)
Obrigada, Milena!
Postar um comentário