Barcelona - Espanha (parte 2)

sexta-feira, 22 de agosto de 2014

O Bairro Gótico é a parte mais antiga de Barcelona. Ali, os romanos fundaram a nova colônia (27 a.C a 14 d.C), por isso encontramos nessa região diversas ruínas romanas.

A Catedral tem estilo gótico e é incrivelmente bonita. 


O interior é belíssimo, mas lembre-se que não é possível entrar com roupas curtas (shorts e saias) ou decotadas. Como estávamos de short, tivemos que comprar um lenço para amarrar na cintura. 




Dentro da igreja, à direita, há uma porta para o claustro.



Bem próximo da catedral, fica o Museu Frederic Marès. O edifício que faz parte do complexo do Palácio Real, guarda a coleção do escultor. O prédio tem um belo pátio.



As obras no Museu Marès são em sua maioria religiosa e gótica. A não ser que você goste muito desse tipo de arte, achamos a visita dispensável. 


Na cripta encontramos esculturas de pedra e dois portais românicos.



O Conjunt Monumental de la Plaça Del Rei inclui o Palau Rejal, onde fica a Capella de Santa Àgata, e o Museu d`Historia de la Ciutat.




No Museu, há exposição de objetos da Barcelona romana e no subsolo da praça, ruínas subterrâneas romanas.

No dia seguinte, visitamos o Castelo de Montjuïc que fica na colina Montjuïc, a 213 m de altura. Erguido no século 18 sobre as ruínas de um forte, o castelo hoje guarda o museu militar. Pagamos 5 euros para entrar.




Para chegar lá, pegamos o funicular de Montejuïc, um tipo de “trenzinho”, na estação Paralel do metro e depois o teleférico até o alto da montanha.  A outra opção é pegar o teleférico que sai do porto. A viagem é curtinha e a vista bem legal!


No Pátio das Armas tem algumas salas que contam a história da libertação da Catalunha, lojinhas e restaurantes. Almoçamos ali, num restaurante tipo “self-service”.



O terraço é bem amplo e é de lá que se tem a melhor vista da cidade.



Descemos a colina de ônibus até a Plaza de Espanha, onde fica a antiga Plaza de Torros, que depois da proibição das touradas foi transformada em um centro comercial, o Arenas de Barcelona.

Ficamos admiradas com a beleza do prédio do Palácio Nacional onde funciona o Museu Nacional de Arte da Catalunha (MNAC). 


A subida foi lenta, com direito a muitos degraus e belas fotos das cascatas que descem em degraus.  





No interior do museu havia algumas exposições permanentes e temporárias de artistas como Pablo Picasso, Salvador Dalí, Antonio Gaudí, Josep Llimona, Ramon Casas e Julio Gonzáles. Barcelona, considerada a cidade da cultura, oferece mais de 50 museus e diversas galerias de arte.

 

Quem gosta de arquitetura deve visitar o Pavilhão Mies van der Rohe, também conhecido como Pavilhão de Barcelona. O Pavilhão foi uma contribuição alemã à Feira Internacional de 1929 e fica do lado direito das escadarias do Palácio Nacional.


Além de ser ícone da arquitetura modernista internacional, o pavilhão também guarda a estátua "manhã" de Georg Kolbe.


Bem perto dali fica El Poble Espanyol, um vilarejo fascinante que oferece muito de arte contemporânea, arquitetura, artesanato e deliciosa gastronomia.


Foi ótimo andar por suas pequenas ruas e descobrir seus encantos.






Nos apaixonamos pelo lugar. 


A música também é muito apreciada em Barcelona e foi ali, no El Poble Espanyol, que tivemos a oportunidade de assistir a um show de Blues, ao ar livre. 



Saímos do vilarejo já à noite e fomos assistir ao show de luzes da famosa Fonte Mágica, aos pés do Palácio Nacional.
  

O show, que acontece de quinta a domingo nas noites de verão, é um espetáculo de luzes, água e música clássica.


Os jatos de água “dançam”  e mudam de cor conforme a música. Lindo!!


Na manhã seguinte, pegamos o metrô até a estação Arc de Triunf para visitar o principal portão do Parc de la Ciudadella. O arco foi projetado por Josep Vilasea i Casanovas para a Exposição Universal de 1888.


O Arco do Triunfo é feito de tijolos com esculturas representando o artesanato, a indústria e os negócios.


O Parc de la Ciudadella é bonito e seu principal atrativo é a Fonte ornamental, desenhada por Josep Fontseré e Antoni Gaudí. 


Distribuídas pelo parque há diversas esculturas de artistas locais e dentro do parque fica o Par Zoològic que oferece diversas atrações para as crianças.




Belos jardins e até um lago.



Saindo dali, andamos 5 minutos até chegar ao Mercat Del Born, um centro cultural esculpido em ferro e vidro pelo arquiteto Josep Fontserè i Mestre.



Em 2002, durante uma obra, foram descobertas ruínas do século 18. Fora isso, não há muito que ver. A entrada é gratuita.



O Mercat fica no El Born, um dos bairros mais legais de Barcelona. Fizemos uma parada para almoço e visitamos algumas das muitas lojinhas. O lugar tem uma atmosfera bem legal.  São bares, restaurantes e lojas distribuídas por estreitas ruas medievais.


Ali, fica a Carrer de Montcada, a mais autêntica rua medieval de Barcelona.  Nessa rua, está o Museu Picasso.


No El Born, visitamos também a bela Basílica de Santa Maria Del Mar, construção totalmente em estilo gótico catalão. 


Por sorte, tivemos a oportunidade de assistir a uma cerimônia de casamento que estava sendo realizada no momento da nossa visita. Muito legal!! 



No dia seguinte, fomos visitar o Museu Blau- Museu de Ciências Naturais de Barcelona. Para chegar lá, usamos o metrô de superfície que nos deixou em frente ao museu. O ticket é comprado numa máquina no próprio ponto. A arquitetura do prédio já vale a visita.


No museu havia uma exposição temporária com 50 animais venenosos, que era bem interessante. 


Já a exposição permanente mostra a biografia da Terra, animais, fósseis, plantas, pedras e minerais, materiais audiovisuais e muito mais. Essa é uma ótima opção para quem curte ciências naturais e para quem viaja com crianças.


Após a visita ao museu, fizemos uma pequena caminhada até o Parc de Diagonal-Mar e aproveitamos para almoçar no Diagonal Mar Centro Comercial que fica bem em frente ao Parque.



Inaugurado em 2002, o parque é autossuficiente, já que utiliza os recursos naturais para a sua manutenção; como a chuva, por exemplo, que é armazenada em poços subterrâneos e depois é passada para a vegetação através de estruturas tubulares (parecidas com pernas de aranha) que percorrem todo o parque.



Pegamos novamente o metrô de superfície até o Mercado de pulgas. Não achamos que a visita valeu a pena.



Bem próximo ao mercado fica a Torre Agbar, que foi uma encomenda da empresa de água em Barcelona (Agbar). O projeto é do arquiteto francês Jean Nouvel. Os moradores de Barcelona não veem a estrutura com bons olhos.


No dia seguinte, fomos conhecer o Parc Del Labirint d`Horta, o mais antigo de Barcelona. O parque fica ao norte da cidade, a 4,5 km do Parc Güell. Optamos por ir de táxi, já que o local era distante do Centro.


Projetado no final do séc. XVIII, o parque tem um jardim com pracinhas, esculturas e um canal.




O grande atrativo do parque é o labirinto, de onde o nome do parque se originou.





Dali, pegamos o metrô e fomos visitar o belíssimo Palácio da Música Catalã, construído entre 1905 e 1908. Sua fachada é bonita, mas fica escondida numa rua estreita.



 Assim que entramos, nos deparamos com uma bela escadaria que dava para o segundo piso.  

Descrever a beleza do interior do Palácio da Música é difícil. Ficamos sentadas por algum tempo apenas admirando os detalhes.






No palco encontram-se as “Musas do Palau”, 18 esculturas de virgens. Cada uma delas tocando um instrumento diferente.




O magnífico vitral colorido em domo transforma o palácio na única sala de concertos da Europa iluminada por luz natural.




A visita é guiada e conta a história do lugar e como cada detalhe foi projetado pelo arquiteto Lluís Domènech i Montaner. A sala apresenta uma acústica excelente. Muitos dos melhores intérpretes e maestros do mundo estiveram ali.

À noite, voltamos ao palácio para nos deslumbrarmos um pouco mais.  Tivemos a oportunidade incrível de assistir a um show de Flamenco. Se de dia o lugar já é fantástico, à noite a casa se transforma com o jogo de luzes e sombras.



Em nosso último dia em Barcelona, tiramos a manhã pra descansar e depois do almoço, voltamos a Ramblas para visitar o Porto Velho, que fica no final dessa avenida.





Ali é possível ver o Monumento a Colombo, de 1888, que aponta para o mar.



Atravessamos a La Rambla de Mar para chegar até o Maremàgnum, conjunto de restaurantes, lojas e cinema, onde fizemos um “pit stop” para comer algumas tapas antes de visitar o maior aquário da Europa.



O Aquário de Barcelona fica num prédio de vidro de 3 andares.



Ali, vivem mais de 11 mil animais de 450 espécies.



Um dos pontos altos é o túnel de vidro que nos permitiu ter uma visão incrível dos animais passando acima de nós.  





Não podemos fechar nosso post sem falar da gastronomia catalã. Comer em Barcelona foi um prazer à parte. Tivemos ótimas experiências experimentando a comida do mediterrâneo. Tapas, Paellas, embutidos, frutos do mar e carnes foram algumas das delícias que deixarão saudades não só pelo sabor, mas pela apresentação dos pratos.



Há muito para se ver e fazer em Barcelona. O ideal é comprar um bom guia e fazer seu próprio roteiro de acordo com suas preferências e números de dias disponíveis.

E para fechar nossa viagem com chave de ouro, saímos para tomar umas saideiras... Desce mais uma jarra de sangria para a mesa das brasileiras!! 




Veja como foi nossos primeiros dias na cidade