A Casa de Anne Frank é um museu, no
bairro Jordaan, em Amsterdam, que recebe cerca de 900.000 visitantes por ano.
Todos querem conhecer o pequeno imóvel, datado de 1635, onde viveu Annelies
Marie Frank, mais conhecida como Anne Frank.
Anne foi uma
adolescente alemã de origem judaica, vítima do Holocausto, que morreu aos
dezesseis anos de idade em um campo de concentração.
Durante a
2ª. Guerra Mundial, sua família dividiu um sótão com um pequeno grupo de pessoas e lá viveram por dois anos, em total
silêncio, sem sequer poder abrir uma janela e contando com a ajuda de alguns poucos amigos. Nesse período, a adolescente escrevia em um diário sobre seus
sentimentos, sua vida no esconderijo e seu medo de ser descoberta.
Após uma denúncia, no dia 4 de agosto de 1944,
agentes da Gestapo detiveram os ocupantes do sótão, que foram levados para diferentes campos de concentração.
Anne Frank faleceu no campo de concentração
Bergen-Belsen em fevereiro de 1945, com 16 anos, duas semanas antes de ser
libertada.
Seu diário foi encontrado e, após a confirmação de
sua morte, entregue para seu pai, Otto Frank, o único do grupo que sobreviveu
ao campo de concentração.
Em 1947, Otto decidiu publicar o diário que
hoje está no Instituto Neerlandês para a Documentação da Guerra. O livro
foi traduzido em mais de 60 línguas e já vendeu mais de 25 milhões de cópias.
A Casa Anne Frank é um daqueles museus que vai te
marcar pra sempre. Para entrar no lugar, você precisará subir uma íngreme
escada e atravessar uma porta secreta, escondida atrás de uma estante de
livros. Impossível não se impressionar e se emocionar.
Ainda existem alguns móveis da
época e no antigo quarto de Anne você verá algumas fotos de revistas coladas
por ela nas paredes.
Durante a visita você
assistirá a um vídeo que conta a história, com depoimento de amigos da família
e de seu pai, Otto Frank.
Trechos
do Diário de Anne Frank:
“Ao longo de todo o tempo em
que aqui estive, ansiei inconscientemente e por vezes conscientemente por
confiança, amor e afeição física. Este anseio pode variar em intensidade, mas
está sempre presente.”
"Quando escrevo, sinto um alívio, a minha dor desaparece, a coragem volta. Mas pergunto-me: escreverei alguma vez coisa de importância? Virei a ser jornalista ou escritora? Espero que sim, espero-o de todo o meu coração! Ao escrever sei esclarecer tudo, os meus pensamentos, os meus ideais, as minhas fantasias."
"Quando escrevo, sinto um alívio, a minha dor desaparece, a coragem volta. Mas pergunto-me: escreverei alguma vez coisa de importância? Virei a ser jornalista ou escritora? Espero que sim, espero-o de todo o meu coração! Ao escrever sei esclarecer tudo, os meus pensamentos, os meus ideais, as minhas fantasias."
“Apesar de tudo eu ainda creio
na bondade humana.”
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**Como a
escada até o sótão é muito íngreme, não é acessível para pessoas com problemas
de locomoção.
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