Roma, capital da Itália, é considerada a cidade eterna. Com grande riqueza cultural, muitas fontes, monumentos e arte por todo lado, a cidade é uma das mais importantes da antiguidade. Roma é moderna, bela, caótica e fantástica!
Aqui, vamos tentar descrever alguns dos muitos atributos e atrações dessa cidade com 2.700 anos de história, arquitetura e cultura.
Não podemos falar da Itália, sem antes falar sobre seu povo. Os italianos são simpáticos, alegres, carismáticos, passionais e hospitaleiros. Todos esses predicativos fazem com que o turista se sinta bem à vontade na maioria das cidades italianas.
O aeroporto de Roma é o Leonardo da Vinci (Fiumicino), aonde a maioria dos vôos internacionais chega. A maneira mais econômica de ir do aeroporto para o Centro é de trem. Leva meia hora até a Stazione Termini, e custa cerca de € 11. Já o táxi, custa uns € 40. Chegamos à Roma de trem, na Stazione Termini, vindo de Florença.
A Stazione Termini é a principal estação de trem da cidade e tem várias lojas, lanchonetes e sorveterias. Aproveite para experimentar um dos picolés de fruta vendido na estação. Refrescantes, baratos e deliciosos!
Em muitas cidades na Europa é possível comprar um cartão turístico-cultural que oferece descontos e serviços para facilitar a visita aos museus e monumentos da cidade. Em Roma, existe o Roma Pass. Com ele você pode entrar gratuitamente nos primeiros dois museus/sítios arqueológicos e em toda a rede de transportes públicos. O passe vale por 3 dias contando da data de ativação. Leia atentamente as instruções e lembre-se que ao utilizar o passe, pode ser solicitado seu documento de identidade. Mas, atenção, é bom sempre avaliar os benefícios para ver se a compra do passe compensa.
Assim como a maioria dos grandes centros italianos, Roma tem um bom sistema de transporte. Apesar do trânsito caótico, os ônibus costumam ser mais eficientes que o metrô, que tem apenas duas linhas. Quanto aos táxis, fique atento ao troco e as rotas feitas pelos taxistas que costumam fazer caminhos mais longos para enganar os turistas.
Ficamos
hospedadas nos arredores da Stazione Termini, um terminal intermodal de ônibus,
metrô (Castro Pretoria) e trem. Além da facilidade de transporte, a área também
possui um grande número de hotéis e restaurantes, exatamente por ser o principal ponto de chegada da cidade.
Decidimos começar nossa visita por um dos símbolos mais famosos da cidade, o Coliseu. Pegamos o metrô e descemos na estação Coliseu bem em frente ao grande anfiteatro de Roma.
O Coliseu foi construído entre 70-80 d.C, no terreno do Palácio de Nero. Suas 80 entradas arqueadas permitiam o acesso a 55.000 espectadores que compareciam para assistir às lutas entre gladiadores e animais ferozes, entre outros espetáculos fantásticos. Nos subterrâneos da arena, vários corredores e salas serviam de abrigo para os gladiadores e animais que vinham à superfície através de elevadores e rampas de acesso. O lugar tem uma energia incrível! Para evitar as filas, sugerimos a compra antecipada de ingressos pela internet. É possível comprar ingressos combinados (Coliseu, Palatino e Fórum Romano).
Entre o Coliseu e o Fórum Romano fica o Arco de Constantino, que também pode ser visto de dentro do Coliseu. O Arco foi construído no ano de 312 para comemorar a vitória de Constantino na Batalha da Ponte Mílvio.
Bem ao lado do Coliseu, fica o Fórum Romano. No início da República, o Fórum era um lugar caótico, com barracas e prostíbulos. Por volta do século 2° a.C, foram construídas cortes de justiça e centros comerciais. Durante o Império, os imperadores reformaram obras antigas e construíram novos templos e monumentos. Durante séculos, ficou sob escombros e ruínas, mas nos dias de hoje é possível ver vários templos, arcos, basílicas e caminhar pela Via Sacra, percurso de procissões religiosas.
O Arco de Tito foi erguido pelo imperador Domiciano em 81 d.C. para comemorar o saque de Jerusalém por seu pai e seu irmão Tito, 13 anos antes.
O Arco de Tito foi erguido pelo imperador Domiciano em 81 d.C. para comemorar o saque de Jerusalém por seu pai e seu irmão Tito, 13 anos antes.
Entre o Fórum Romano e o Circo Máximo fica o Palatino, monte de 70 metros de altura, onde a aristocracia romana morava e os imperadores erguiam seus palácios. Nessa colina, encontram-se as ruínas dos palácios de Augusto, Tibério e Domiciano. Hoje, o lugar é um grande museu ao ar livre.
Inicialmente utilizado para jogos e entretenimento pelos reis etruscos de Roma, o Circo Máximo foi utilizado também para os primeiros jogos romanos. Mais tarde, no século II a. C., o Circus foi palco para festivais, jogos e corridas de bigas. Hoje, não tem muito para se ver, o local vale mais como registro histórico.
Ao lado da escada da Piazza Del Campidoglio fica a escada chamada Scalinada Dell`Aracoeli, construída para comemorar o final da peste. Essa escada leva à igreja Santa Maria In Araceli. Seu rico interior contrasta com sua fachada de tijolos.
Próximo dali, fica o verdadeiro centro de Roma, a Piazza Venezia. Assim que chega à praça, você vê o belíssimo Monumento Nacional a Vitorio Emanuele II feito em mármore branco construído em homenagem ao homem considerado o primeiro rei da Itália unificada. Sua construção foi iniciada em 1885 e inaugurada em 1911.
Atrás da enorme estátua equestre de Vitorio Emanuele está o fascinante Museu Central do Ressurgimento de Roma, que destaca a unificação da Itália e seus momentos decisivos na história.
Atrás da enorme estátua equestre de Vitorio Emanuele está o fascinante Museu Central do Ressurgimento de Roma, que destaca a unificação da Itália e seus momentos decisivos na história.
Um elevador panorâmico leva você até a plataforma de observação, de onde avistamos o Fórum de Trajano, construído pelo Imperador Trajano em 107 d.C. para comemorar a conquista de Dácia (atual Romênia) e os Mercados, situados atrás do Fórum, que tinham mais de 150 lojas onde eram vendidas sedas, frutas, especiarias, peixes, flores etc. Ainda na praça, o Palácio Veneza, antiga casa de Mussolini, abriga um museu de objetos de arte decorativa.
Em nosso segundo dia na cidade, pegamos um ônibus e descemos próximo à Piazza Navona, praça barroca mais espetacular de Roma que segue o desenho de um estádio romano. A praça tem vários cafés, artistas de rua, prédios históricos e três magníficas fontes.
A maior delas é a Fontana Dei Quattro Fiumi, que fica no centro da praça e foi esculpida por Bernini entre 1648 e 1651. Na fonte, Bernini projetou quatro estátuas representando os rios dos quatro continentes: o Nilo, o Danúbio, o rio da Prata e o Ganges.
A Fontana del Nettuno, na parte norte da praça, foi construída em 1574, com projetos e desenhos de Giacomo Della Porta.
Ao sul da Piazza Navona, encontra-se a terceira fonte, a Fontana Del Moro que recebeu esse nome devido à representação de um etíope (mouro). A obra também foi projetada por Bernini, para dar conclusão à Fontana Del Nettuno.
Na praça, encontra-se também o Palácio Pamphili, que originalmente foi construído para o Papa Inocêncio X e hoje é sede da embaixada do Brasil na Itália.
Em frente a Fontana Dei Quattro Fiumi, fica a igreja barroca do século XVII, Sant'Agnese in Agone. A igreja foi construída em homenagem à Santa Inês, que foi martirizada no antigo Estádio de Domiciano, que ficava no local.
Dali, fizemos uma pequena caminhada até a Piazza della Rotonda, onde fica o Pantheon, “Templo de todos os deuses”. Construído no ano de 27 a.C, por Marco Agrippa, sua atual estrutura foi projetada e erguida pelo imperador Adriano em 118 d.C.. Hoje, o Pantheon é a construção antiga mais extraordinária e bem conservada da cidade. O local abriga diversos túmulos, como um monumento a Rafael e um imenso sarcófago de mármore onde estão enterrados os reis italianos. A entrada é gratuita.
Dali, fizemos uma pequena caminhada até a Piazza della Rotonda, onde fica o Pantheon, “Templo de todos os deuses”. Construído no ano de 27 a.C, por Marco Agrippa, sua atual estrutura foi projetada e erguida pelo imperador Adriano em 118 d.C.. Hoje, o Pantheon é a construção antiga mais extraordinária e bem conservada da cidade. O local abriga diversos túmulos, como um monumento a Rafael e um imenso sarcófago de mármore onde estão enterrados os reis italianos. A entrada é gratuita.
Praticamente ao lado do Pantheon, fica mais uma simpática "piazza" italiana, a Piazza della Minerva. Esta é uma praça bem simples e em seu centro encontra-se uma enorme escultura de elefante, criado por Bernini. A estátua que sustenta um obelisco trazido do Egito, da época de Ramsés II, foi criada a pedido dos frades dominicanos que desejavam o obelisco na frente da Santa Maria Sopra Minerva, igreja gótica com obras de Michelangelo, Bernini e Filippino Lippi.
Depois, fomos visitar a famosa Fontana di Trevi, construída em 1735 pelo arquiteto Nicole Salvi. Para nossa decepção, essa belíssima fonte de mármore branco está cercada de lojas e “espremida” na junção de três ruas no centro histórico de Roma. O fundo da fonte está cheio de moedas jogadas por turistas, na esperança de ter seus desejos atendidos. Não resistimos e também fizemos nossos pedidos.
No dia seguinte, pela manhã, fomos conhecer o Castel de Sant`Angelo que foi construído entre 123 d.C. e 139 d.C para ser o Mausoléu do imperador Adriano. O lugar leva esse nome porque, segundo uma lenda, no ano de 590 um anjo surgiu no prédio para anunciar que a peste que assolava Roma logo acabaria. Ali, os visitantes podem observar as úmidas masmorras e os aposentos dos papas do renascimento, além de ter uma vista privilegiada do rio Tiber e de parte da cidade. Aberto de Terça a Domingo. Custa cerca de 10 euros.
À esquerda do castelo, numa feirinha local, compramos algumas lembrancinhas, fizemos um intervalo para comer um delicioso Kebab e, depois, caminhamos até o Tribunal de Roma, onde cruzamos a ponte Umberto I para passar pra margem direita do rio.
Após uma boa caminhada, passamos pela Piazza Porto di Ripetta e pegamos a Via Ripetta para chegar à Piazza Del Popolo, que fica na entrada das muralhas de Roma. No centro da praça está o Obelisco Flaminio, de 25 metros de altura, erguido em homenagem a Ramsés II e trazido do Egito pelos romanos.
Na belíssima praça, encontram-se também duas lindas fontes. De um lado fica a Fontana della Dea di Roma e do outro, a Fontana del Nettuno.
A praça também abriga a igreja de Santa Maria del Popolo, construída no século XI no local onde Nero morreu e foi sepultado, bem como as duas igrejas gêmeas Santa Maria dei Miracoli e Santa Maria in Montesanto, que são do século XVII.
Uma dica para quem gosta de passeios ao ar livre é a belíssima Villa Borghese, criada em 1605 para o Cardeal Scipione Borghese. Para chegar lá, suba as escadas que ficam logo atrás da Piazza Del Popolo, de onde você terá uma bela vista da cidade. A Villa é um grande parque com muito verde, fontes, belos lagos e árvores. Lá, estão o pequeno Zoológico Bioparco, a Galleria Nazionale d`Arte Moderna e o Palazzo Borghese, onde ficam o Museo e Galleria Borghese que abriga exposições de arte famosas e importantes obras-primas da escultura italiana.
A poucos passos da Piazza Del Popollo, fica famosa a Piazza di Spagna. A grandiosa Scalinata di Spagna foi construída por volta de 1720 para ligar a praça à igreja francesa Tinità dei Monte que fica no topo da escadaria. Aos pés da Scalinata, está a Fontana della Barcaccia.
Nesse dia, atravessamos praticamente toda a cidade a pé, o que foi bastante cansativo, mas muito gratificante já que as ruas de Roma são repletas de história e a cidade reserva muitas surpresas pelo caminho. Uma delas foi a Quattro Fontane, que fica no cruzamento da Via Della Quatro Fontane com a Via Del Quinale. Como o próprio nome diz, são quatro fontes, a primeira, com uma figura masculina e uma loba, que representa Roma e o Rio Tibre, a segunda, bem menor, com outra figura masculina e um leão representa Florença e o Rio Arno, já a terceira fonte, tem a imagem de Juno, com um pavão e um leão, simbolizando a coragem e a última fonte com a imagem de Diana simbolizando a lealdade.
É praticamente impossível relacionar todos os atributos de Roma. A “Cidade Eterna” transborda cultura, arte e história. Seu povo é receptivo e alegre e a gastronomia romana é farta e saborosa. Essa agitada metrópole tem tantas atrações imperdíveis que é provável que você volte a visitá-la e se surpreenda a cada nova visita.
Para ver o Vaticano, clique aqui.
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