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Valladolid – Yucatan - México

sexta-feira, 16 de maio de 2014

Quando visitamos Cancun, reservamos um dia pra fazer um passeio que incluía uma visita à zona arqueológica de Chichén Itzá e à Valladolid, um município do estado de Yucatan. Compramos o passeio pela internet. Optamos pelo pacote Tour Xichén Deluxe.

Fundada em 1543 por Francisco Montejo “El Sobrino”, Valladolid é uma das cidades mais antigas da America Latina.

Descemos na Praça Francisco Cantón, a principal da cidade.


A praça, também conhecida como parque dos namorados, possui vários bancos dispostos em pares e ladeados, para que os casais, ao se sentarem, possam se olhar.


No centro da praça, há uma bela fonte;



E ao seu redor, estão bancos pintados de branco com o escudo do município;



Em frente à praça fica a Catedral de San Gervasio, uma das sete igrejas coloniais localizadas em Valladolid.


Ao redor da praça ficam também  o hotel mais importante da cidade e o Palácio Municipal e Casa da Cultura.


Da praça até o restaurante foi uma curta caminhada, mas já deu pra ter uma ideia de como é a cidade.


Almoçamos na “La Casona”, construída no início do século XX como lugar de descanso do Governador José Maria Iturraldo e hoje transformado em um excelente restaurante colonial, com grande variedade de pratos. O almoço estava incluído no valor do pacote que compramos.


Fomos recebidas por uma simpática moça que usava um “Terno Mestizo”, traje típico da mulher da região yucateca. Essas roupas são confeccionadas com tecidos finos, rendas e bordados feitos à mão em ponto de cruz. Belíssimos!!


O interior do restaurante é super agradável.


 

Uma bela surpresa foi descobrir, no pátio, uma fonte-altar dedicada a Virgen de La Candelaria, padroeira da cidade.



Ainda dentro do pátio do restaurante encontramos uma lojinha com muita coisa bonita e exótica, mas os preços eram um pouco salgados.



Depois do almoço, fomos conhecer uma das três poças subterrâneas da cidade, o Cenote Zací.



Um cenote é uma cavidade natural que expõe águas subterrâneas e em Yucatan eram usados em alguns rituais de sacrifício da civilização Maia.




A principal riqueza cultural de Yucatán encontra-se principalmente em seu artesanato, arquitetura, têxteis, cenotes e sítios arqueológicos.  Outro “forte” de Yucatán é a cozinha regional. Um famoso prato da cidade são as Lomitas de Valladolid (carne de porco no molho de tomate e alho). Há também alguns pratos de origem maia, que são facilmente encontrados nos restaurantes locais.

Infelizmente, nossa visita à Vallodolid foi rápida, pois a cidade tinha muito mais a oferecer, como a igreja e o Convento de San Bernardinho de la Sierra, construído no século XVI e uma das construções coloniais mais bonitas do lugar;





Chickén Itzá –Yucatán – México

sexta-feira, 9 de maio de 2014

O México é o berço de antigas civilizações maias, astecas e toltecas e possui cerca de 32.000 sítios arqueológicos.

Quando visitamos Cancun, aproveitamos para conhecer Chichén Itzá, um dos principais sítios arqueológicos da Península de Yucatán, que fica a cerca de 3 horas de Cancun e foi declarado Patrimônio Mundial pela UNESCO. O local, que chegou a ter 35 mil habitantes, foi abandonado pela civilização maia no século 13 e redescoberto no século 19.


Compramos o passeio pela internet. Optamos pelo pacote Tour Xichén Deluxe.

Um colorido micro-ônibus foi nos buscar no hotel e nos levou até uma “central de distribuição” onde tomamos o ônibus para Yucatán.


O ônibus era ótimo e o guia super simpático. Além disso, foi oferecido um delicioso café da manhã dentro do ônibus, além de bebidas (água, refrigerante e cerveja), áudio e, no final do passeio, toalhinhas geladas que foram de grande alívio devido ao calor e à poeira na zona arqueológica. O valor do pacote também incluía almoço em Valladolid.


A principal construção do lugar é o templo dedicado a Kukulcán, divindade suprema dos maias. 


A pirâmide é fantástica e para nós, esse foi um daqueles momentos inesquecíveis.



Cada face da pirâmide tem uma escadaria com 91 degraus; com o topo, elas somam 365, número dos dias do ano.




Uma curiosidade é que durante os equinócios e solstícios, acontece um incrível fenômeno quando o sol atinge a face norte criando a sombra de uma serpente gigante.


Infelizmente, não é permitido subir ou visitar o interior do templo.

Kukulcán, na língua maia, significa "Serpente Emplumada". Por isso há várias esculturas em formato de cobra espalhadas por toda a área.


Há outras construções no local, como a Plataforma de Vênus, dedicada ao planeta Vênus;




A Praça das Mil Colunas, que na verdade não tem mil, mas apenas algumas dezenas delas;
 

O Campo de Jogos dos Prisioneiros, onde prisioneiros de guerra de alta patente disputavam partidas e os derrotados eram sacrificados. Por vezes, eram mantidos presos, torturados e em exibição pública durante anos antes de serem sacrificados.





 

Não devia ser fácil ganhar o jogo, já que a bola tinha que ser lançada em um pequeno aro que fica no alto dos muros que cercam o campo. Vejam abaixo o desenho ilustrativo que encontramos:


E o Templo do Jaguar.


Que ainda guarda um trono em forma de jaguar, um dos símbolos da civilização Maia.




Além de outras ruínas, ainda estão preservados muitos detalhes;











Visitamos também o Cenote Sagrado, um poço profundo que foi usado, entre os séculos V e XVI como local de oferendas e também de sacrifícios humanos. Uma curiosidade é que as mulheres mais bonitas eram as escolhidas para serem sacrificadas.


Como não podia faltar, no lugar há dezenas de barracas vendendo grande variedade de artesanato local. Os produtos são de qualidade e vendidos por um preço justo.












Dali, fomos à cidade de Vallodolid.

Adoramos nosso passeio a essa enigmática cidade, que em 2007 foi eleita uma das Sete Novas Maravilhas do Mundo e atualmente é um dos pontos turísticos mais visitados do México. Sem dúvida, quem visita Cancun não pode deixar de conhecer Chichén Itzá.