Trens na Itália

domingo, 13 de outubro de 2013



 
 
Uma ótima opção para quem vai viajar dentro da Itália é utilizar os trens como meio de transporte. A Itália tem uma ampla rede ferroviária que atravessa praticamente todo o país. Para visitar as cidades mais famosas da Itália, como Roma, Veneza, Florença e Milão, por exemplo, você pode optar pelo trem regional, de alta velocidade ou noturno. As principais vantagens da utilização dos trens são os preços, as lindas paisagens ao longo do caminho e o embarque e desembarque ser geralmente no centro das cidades.


A maior parte das redes italianas é operada pela Trenitalia. A compra da passagem pode ser feita de três maneiras distintas: através do site  (é preciso fazer o cadastro antes), nos guichês nas estações (em italiano) ou nas máquinas automáticas disponíveis em todas as estações. Nós optamos por comprar nessas máquinas. É bem fácil de usar e existe a opção de compra em português.


O ideal é chegar à estação pelo menos 30 minutos antes do horário de partida e fique sempre atento aos placares digitais, pois em algumas estações é comum haver mudança de plataforma poucos minutos antes do trem sair. 


Lembre-se de validar (convalidar) a passagem nas máquinas amarelas que normalmente ficam no início da plataforma, antes de entrar no trem. Se sua passagem não for validada, você será multado!!!


Não há check-in antes do embarque nos trens italianos operados pela Trenitalia. Você embarca no trem com seu bilhete, sem formalidades. O controle dos bilhetes é feito a bordo dos trens, por isso mantenha todos os documentos de viagem à mão.


Para as mulheres que, como nós, adoram levar uma mala enorme e pesada, lembrem-se que na hora de colocar sua bagagem no trem você não terá ajuda. A porta de entrada é estreita e alta.

É comum o turista passar somente o dia em uma cidade, nesse caso, use o serviço de guarda-volumes, oferecido na maioria das estações italianas.


Além dos trens que percorrem todo o país e suas ilhas, é possível utilizar as ferrovias com destino a outros países europeus.  Em alta temporada (maio a setembro) e feriados europeus, o ideal é fazer reservas com até 3 meses de antecedência. 


Os serviços oferecidos pela Trenitalia são divididos da seguinte forma:


Os trens regionais - são as opções mais baratas. Em sua maioria, são trens que circulam dentro de determinada região e, normalmente, percorrem uma distância aproximada de 100 km. Oferecem serviços freqüentes, têm grande número de paradas e não fazem reserva com antecedência.


Os trens “Intercity” - são parecidos com os regionais, porém são mais rápidos, fazem menos paradas e têm um serviço de melhor qualidade. Alguns têm vagão-restaurante e se você embarcar sem comprar passagens com antecedência é possível comprar a bordo, pagando uma taxa adicional. Esses trens ligam importantes cidades, como Roma, Milão, Veneza e Florença. 


Os trens “Intercity Notte” – são a opção para aqueles que preferem poupar tempo viajando à noite. São trens de boa qualidade para as principais linhas da rede ferroviária nacional. Oferecem vagões leito (geralmente 4 lugares por cabine). É necessário fazer reserva com antecedência.


Os trens “Espressi” - são os que percorrem média e longa distância. Esses trens garantem mais espaço, comodidade e rapidez nas viagens. São na maioria trens noturnos e possuem vagões “cuccette” (banco retrátil) e vagões leito. Para os que vão percorrer grandes distâncias, a melhor opção é o vagão leito, pois os “cuccette” são muito desconfortáveis para dormir. 


Os trens “Le Frecce” - são os de alta velocidade. Estes modernos trens são confortáveis, seguros, rápidos (360km/h) e levam você às cidades italianas mais populares. Os trens possuem ar-condicionado, amplos bagageiros e, geralmente, um vagão-restaurante. É necessário fazer reserva com antecedência.


Como nem tudo são flores, vale lembrar que podem ocorrer atrasos, troca de plataformas poucos minutos antes do embarque e outros problemas. Fique atento à sua bagagem e pertences, tanto nas estações quanto dentro dos trens.  É comum haver furtos de carteiras e até mesmo de mala. Para viajar mais tranquilo, sugerimos levar um cadeado (de bicicleta) e prender sua mala ao bagageiro ou à mala de alguém que esteja viajando com você.


De resto, é só sentar e aproveitar a viagem.

Ilha de Páscoa - Chile

domingo, 6 de outubro de 2013


A Ilha de Páscoa (Rapa Nui, no idioma nativo) é uma fascinante ilha localizada num dos lugares mais isolados do mundo, a 3500 quilômetros da costa chilena, no meio do Oceano Pacífico. Por volta do ano 1000, navegadores do oeste do Pacífico se estabeleceram no local, dando início a uma civilização que acreditavam ser o “umbigo do mundo”.

A ilha ganhou esse nome, pois foi descoberta por um explorador holandês no domingo de Páscoa de 1722, que à primeira vista, do mar, achou que as estátuas eram gigantes que moravam ali. Essas enormes estátuas de pedra vulcânicas, de 1 a 10 metros de altura e que pesam até 80 toneladas, são chamadas de Moais.  

Ainda hoje, a origem e função desses gigantes são tema de debates acalorados.  Como a população nativa, descendente dos polinésios que povoavam o sul do Pacífico, foi quase totalmente extinta durante o período de colonização, ninguém sabe ao certo a origem dos Moais. São muitas as suposições, inclusive já se especulou até que as estátuas seriam obras de extraterrestres! Segundo arqueólogos, as estátuas eram usadas em cerimônias religiosas para os mortos e chefes tribais, mas ainda há muito a ser desvendado sobre elas. São quase 900 estátuas espalhadas por toda a ilha. Algumas completas, com cabeça e tronco, mas em outras, só a cabeça está visível. Descobriu-se que nesses casos, as Moais na verdade estão “enterrados”.  Devido à erosão do solo, a terra do alto das colinas desceu e cobriu as estátuas ao longo do tempo. 


Seja qual for a verdadeira história desse magnífico lugar, sua energia e beleza são inegáveis!