janeiro 2015

Inicialmente, a cidade não estava em nossos planos. Mas, quando resolvemos conhecer a Itália, descobrimos que a passagem aérea saía mais barata se entrássemos por Milão. Obviamente, aproveitamos e reservamos dois dias em nosso roteiro para conhecê-la. Sábia decisão!

Quando falamos em Milão, logo nos vêm à cabeça luxo, ostentação e riqueza. Visitamos a famosa capital da moda no verão de 2012, talvez pela cidade estar repleta de turistas estes predicativos não tenham ficados tão evidentes para nós.

Na cidade, existe uma área conhecida como Quadrilátero da Moda que compreende as vias Monte Napoleone, San`tAndrea, a Via della Spiga e Borgospesso. As grifes mais famosas do mundo são encontradas ali. Mesmo que não vá comprar um Valentino, vale à pena circular pela área e admirar as vitrines.

O Duomo de Milão é um dos principais cartões postais da cidade. Nos surpreendemos com o tamanho e a beleza da catedral que tem a fachada em estilo gótico. Sua construção levou cerca de 500 anos, mas definitivamente, valeu à pena.

Em seu interior há diversos túmulos e estátuas. Não deixe de notar o piso.

A pouca iluminação de seu interior vem através dos vitrais que enfeitam a igreja.

Quem visita o Duomo de Milão não pode deixar de subir ao seu terraço que é magnífico. Há um elevador na parte de trás da catedral que te leva até o topo. A compra do ingresso é feita numa central próxima dali.

Ali, no terraço, há várias esculturas e gárgulas.

O Duomo de Milão fica na Piazza Del Duomo, uma praça bem ampla e movimentada.

Bem ali na praça, fica também a Galeria Vittorio Emanuelle II, onde encontramos diversas lojas elegantes e restaurantes. A galeria liga a Piazza Del Duomo à Piazza dela Scalla.

Impossível não notar o piso da galeria.

Na Piazza della Scalla fica o Teatro Scalla de Milão, uma das mais famosas casas de ópera do mundo. Para conferir a beleza do seu interior, é preciso reservar o bilhete com antecedência.

Em frente ao teatro, está uma Estátua de Leonardo Da Vinci esculpida em mármore por Pietro Magni (1816-1877). O escultor levou 13 anos para concluir a obra.

O Castello Sforzesco, que foi símbolo de poder e glória no passado, hoje funciona como um museu.

Distribuídos por suas galerias, encontramos diversos objetos da idade média, como tapetes, arcos e tampas de sarcófagos.

Além de diversas esculturas.

Armaduras e outros objetos de guerra.

E belíssimos vitrais.

No interior da construção descobrimos um pátio com um lindo jardim.

Na praça em frente ao castelo, há uma fonte que foi construída na década de 90, inspirada na que ficava anteriormente no local.

Atrás do castelo fica o Parque Sempione, um dos mais importantes de Milão.

Este é um lugar para praticar esportes, relaxar e apreciar a paisagem.

Ali, há muito verde, um lago e até um aquário.

Quem vê a fachada da igreja de Santa Maria della Grazie, construída no século XV, não imagina que em seu interior está guardada uma das obras mais famosas do mundo: A Última Ceia, de Leonardo da Vinci.

Para ver a obra, o ideal é comprar o ingresso com antecedência, pois como o espaço onde está a pintura é pequeno, a visita só pode ser feita por grupos de 25 pessoas a cada 15 minutos.

Visitamos o Museo della Scienza e della Técnica Leonardo da Vinci. O espaço tem 28 salas que reúnem objetos criados por Leonardo. Sinceramente, achávamos que seria mais interessante.

Muitas pessoas que visitam Milão aproveitam para conhecer o Lago di Como que fica à 40 minutos de trem do centro da cidade. A região é belíssima, com lagos, montanhas, vilas e mirantes. Infelizmente, como nosso tempo em Milão foi bem curto, não tivemos a oportunidade de visitar essa região.

Num final de tarde, fomos conhecer Navigli. A rua principal é cortada por um tranquilo canal e suas margens são cheias bares, cafés, restaurantes e lojinhas. O lugar é bem agradável e as pessoas se vestem de forma bem casual. Adoramos!