Londres,
a maior cidade da Europa, é uma metrópole fantástica. A capital inglesa é
movimentada, moderna, estilosa e tem uma arquitetura única. Todo o tempo
dispensado para conhecer Londres parece pouco, já que a cidade tem muito a
oferecer tanto culturalmente, quando em entretenimento.
Vamos
ser sinceras... Londres é uma cidade cara. A boa notícia é que há muitos
programas gratuitos, como museus, galerias, parques e igrejas. Como sempre
sugerimos, uma boa ideia é considerar a compra do “London Pass” que permite que você entre em uma seleção de mais de 60 atrações turísticas da
cidade.
A
forma mais fácil e econômica de se locomover em Londres é de metrô. Há cerca de
300 estações espalhadas por toda cidade, então você nunca está muito longe de
uma delas. Há várias opções de bilhetes para utilizar o transporte público e os
preços, obviamente, variam de acordo com o tipo de bilhete escolhido. Lembrando
que os cartões pré-pagos são sempre mais em conta. Você pode adquirir
gratuitamente um mapa do metrô numa das Centrais de Informações Turísticas de
Londres que ficam nas principais estações. Ficamos hospedadas próximas à estação
de metrô South Kensington, o que facilitou bastante nossa locomoção pela
cidade.
Outra
forma prática de transporte é o ônibus. Aproveite para fazer uma das rotas
históricas dos ônibus 9 e 15, operadas pelos clássicos ônibus de dois andares
da Routemasterer, que podem ser tomados na maioria dos pontos turísticos de
Londres.
Ao
falar no mundialmente conhecido ônibus de dois andares de Londres, aproveitamos
para citar outros encantadores ícones londrinos como os táxis, as cabines
telefônicas e, é claro, os guardas reais.
Começamos
nosso dia visitando a Torre de Londres que além de ter sido a
primeira fortaleza européia, foi também prisão estadual e local de execuções.
Parecia que estávamos fazendo uma viagem no tempo, ao andar pelos aposentos,
corredores, pátios e passarelas da Torre de Londres.
A
Torre de Londres é um patrimônio excepcional com mil anos
de história, mas, além disso, desde o século XII, guarda e protege os bens
mais importantes da monarquia inglesa, as Jóias da Coroa.
O
castelo tem um pátio interno bem agradável cercado de casas coloniais.
Uma
curiosidade são os corvos que ficam nos jardins da Torre. Durante anos eles têm
sido uma das principais atrações turísticas do lugar. Diz a lenda que Charles
II acreditava que se eles deixassem a Torre para sempre, a fortaleza e o reino
cairiam. Por garantia, o rei decretou que os corvos da Torre teriam proteção e
cuidados permanentes. Hoje, eles são acompanhados à distância por um
guarda-costas vigilante: o Raven Master, cuja única função é cuidar das aves.
Ao
sair da Torre não precisamos caminhar muito para chegar a Tower Bridge, a ponte mais famosa do mundo!
Atravessamos
essa fantástica torre de 800 anos, construída sobre o rio Tâmisa em 1894,
a pé, o que nos proporcionou uma vista espetacular da cidade. É possível subir
as torres onde há uma exposição e visitar a Sala de Máquinas Vitorianas,
onde encontram-se as máquinas a vapor originais que fazem a ponte abrir para
dar passagem aos barcos. Do topo da passarela, você terá uma vista
impressionante da cidade.
Ao
atravessar a ponte, já pudemos ver o City Hall, uma enorme estrutura de vidro
que abriga o gabinete do prefeito de Londres e a Assembléia
de Londres.
Próximo
dali fica o Tate Modern, um espaço projetado por George
Gilbert Scott, que guarda uma bela coleção de arte moderna internacional, desde
1900. Importantes artistas como Dali, Picasso, Monet e Rodin estão ali
representando os principais períodos e movimentos do século XX.
Continuamos
nossa caminhada pelas margens do rio Tâmisa até chegar ao Big Ben, um dos principais cartões-postais de Londres e símbolo da pontualidade britânica. O relógio mais famoso do mundo foi projetado
por Edmundo Beckett Denison e instalado na torre de St. Stephen em 1859 como
parte do conjunto arquitetônico do Parlamento Britânico. Acho que esse foi o
nosso momento: Estamos em Londres!!
Ao
lado do Big Ben fica o Palácio de Westminster, um dos mais belos edifícios da
cidade, também conhecido como Houses of Parliament.
Essa é a sede do Governo Britânico há mais de 700 anos. O edifício do
Parliament abriga a Câmara dos Lordes e a Câmara dos Comuns.
Não
podíamos deixar de conhecer a igreja mais importante de Londres, a Abadia de Westminster.
Sua construção começou no século X e desde então muitos eventos e cerimônias importantes
vem sendo realizadas em seu interior, como coroações de reis, missas fúnebres e
casamentos reais, como o do Príncipe William com Kate Middleton.
Não
deixe de conhecer o interior da abadia, que é belíssimo! A nave e o coro
gótico foram reconstruídos no séc. XIII e a capela com sua imensa abóbada
foi construída entre 1503 e 1512 e as torres em 1745. O ingresso é meio caro,
mas vale a pena! Veja aqui os horários de visitação.
Dali,
andamos um pouco mais e atravessamos a ponte que fica bem perto do London Eye.
O
London Eye é uma incrível roda gigante com 135m de altura, ao lado do Tâmisa. Inaugurada
no ano 2000, essa é a maior roda-gigante do mundo!!
São
32 capsulas e o giro dura 30 minutos. Compramos os ingressos combinados (London
Eye + Madame Tussauds) antecipados,
pela internet, e mesmo assim tivemos que enfrentar uma fila gigante. Quem optar
pelo passeio à noite, terá uma bela vista da cidade iluminada.
Conforme
a roda gigante girava tivemos uma vista fantástica da cidade de vários ângulos
diferentes.
Nosso
segundo dia começou com um piquenique na Hyde Park, o mais famoso e também o
maior parque de Londres. O parque, criado por Henrique VIII, é uma enorme área
verde com mais de 4.000 árvores cortada pelo o lago Serpentine. O Hyde Park é
um dos espaços públicos mais procurados da cidade e é cenário ideal para uma
caminhada, corrida, passeio de barco ou uma pausa para um café num dos bares ou
lanchonetes distribuídos pela área.
Outro
parque bem conhecido em Londres é o The Regent`s Park, com uma enorme área para passear, andar de bicicleta, teatro
ao ar livre e lagos onde se pode alugar barcos. Lá ficam o Queen Mary´s
Rose Gardens com 30 mil flores e 400 espécies e o ZSL London Zoo.
Depois do nosso piquenique, alugamos bicicletas num ponto de aluguel, dentro do parque e pedalamos até o Palácio de Buckingham.
O
Palácio de Buckingham é a residência oficial da Família Real desde 1837. A
“casa da rainha” é um dos mais belos cartões postais de Londres. Algumas áreas
do Palácio ficam abertas ao público no verão.
No
centro da praça fica o Memorial de Vitória, criado em 1911, pelo escultor Sir
Thomas Brock, em homenagem à rainha Vitória.
Em
meio a uma multidão, em frente ao palácio, assistimos a troca da guarda. A cerimônia
acontece diariamente, durante o verão, às 11h30h, exceto em dias chuvosos. Esse
é um espetáculo imperdível!
O
palácio é cercado por belos jardins e do outro lado da praça fica o belo portão
de entrada do Green Park.
Dali,
pegamos um ônibus até a Nacional Galery, que tem uma excelente coleção de
pinturas (cerca de 2000). Esse é um dos museus gratuitos de Londres.
O
museu fica em frente a Trafalgar Square, uma das mais famosas praças de
Londres. No centro da praça há uma enorme fonte. No lugar costumam acontecer
shows, concertos e comemorações públicas, é um point para turistas e londrinos.
O
Britshin Museum, o maior museu britânico, não deve ser deixado fora de seu
roteiro.
Assim
que entramos no lugar, ficamos admiradas com a Great Court, a maior praça
coberta da Europa.
O
museu tem uma incrível coleção assíria e egípcia, galerias africanas e muito
mais. Com destaque para a Pedra da Roseta, um bloco de granito negro que contém
inscrições egípcias antigas, cujo texto foi crucial para a compreensão moderna
dos hieróglifos egípcios. Sem dúvida, foi o museu que mais gostamos em Londres!
Outro
importante museu é o Museu de Londres.
Visitar o local é a melhor forma de conhecer a história da cidade. Inaugurado em 1976, esse é o maior e mais
abrangente museu do mundo sobre uma cidade.
Há
dez minutos a pé da Trafalgar Square fica o famoso Piccadilly Circus cheio de painéis publicitários gigantes,
lojas e muita movimentação. Não deixe de notar a estátua de alumínio de Éros,
um anjo, no centro da praça. Essa área é
o ponto de ligação a vários outros pontos, como a Leicester Square, Trafalgar
Square e Soho. Visitamos o lugar durante o dia e também à noite, quando fica bem
movimentado, por conta dos bares, restaurantes e boates existentes nessa área.
Circule bastante pelas ruas do Piccadilly Circus, mas fique atento,
principalmente à noite!
Bem
perto dali, fica o Soho um dos mais tradicionais bairros de Londres. O lugar,
que no passado foi um centro de prostituição, agora atrai londrinos e turistas
que visitam o lugar em busca de suas lojas vintage, restaurantes, boates e
bares badalados. À noite, o lugar bomba!!
Não deixe de visitar a Chinatow, localizada
principalmente ao longo da Gerrard Street, onde vive a comunidade chinesa de
Londres.
Veja também Londres parte 2.
2 comentários :
MUITO BOM! ADOREI O PASSEIO. AGRADEÇO AS JOVENS QUE "BOLARAM " ESTE BLOG
MUITO BOM! ADOREI O PASSEIO. AGRADEÇO AS JOVENS QUE "BOLARAM " ESTE BLOG
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