Escrever sobre Paris não é uma
tarefa fácil, pois por mais que tentemos colocar em palavras a beleza e a
riqueza cultural que esta cidade oferece, seria impossível descrevê-la de forma
justa. Aqui, vamos contar nosso curto roteiro nessa incrível cidade.
Paris, também conhecida como
“Cidade Luz”, é romântica, charmosa e bonita, muito bonita. Em cada esquina
você verá um monumento, um chafariz, um charmoso café ou um belo jardim.
Ficamos hospedadas em Montmartre, mas não gostamos muito, pois além de ficar longe do centro de Paris,
a noite pode ser um pouco perigoso.
Montmartre fica mais ao norte
de Paris e é considerado o bairro boêmio da capital francesa. O lugar tem um ar
de cidade pequena e como fica no alto de uma colina oferece uma vista
privilegiada.
Nossa primeira visita foi à
famosa igreja Sacré-Coeur que fica no topo da colina. A igreja é belíssima
e sua construção levou 39 anos, sendo concluída em 1914.
Reservamos um tempo apenas para
contemplar a vista.
Descendo a colina por ruas
estreitas e escadarias, passamos pela famosa Place des Tertres. A praça fica cheia de pintores de rua que fazem caricaturas dos turistas ou retratam a
cidade e é cercada de restaurantes coloridos.
Uma famosa atração do bairro é o Moulin Rouge, o mais tradicional cabaré da cidade. Dizem que foi
nesse lugar que o Cancã foi imortalizado. Hoje o Moulin Rouge ainda oferece
espetáculos no estilo “Las Vegas” e shows de mágica.
Caminhamos pelo bairro que tem
muitas lojas, cafés, diversos sex shops e até um Museu do Sexo.
No dia seguinte, logo pela
manhã, fomos conhecer um dos principais cartões-postais de Paris, a Torre
Eiffel. Compramos o ticket antecipado pela
internet o que nos poupou de uma fila gigantesca. Mas como o ticket tem data e
hora marcada, tivemos que chegar no horário ou perderíamos o ingresso. Para
chegar à Torre Eiffel pegamos o metrô e descemos na estação Trocadeiro.
A Torre Eiffel foi originalmente
construída por Gustave Eiffel para a Exposição Universal de 1889. O plano
inicial era demoli-la após o evento, o que felizmente não aconteceu. Hoje, este
é um dos principais símbolos de Paris e do mundo.
A estrutura possui 324 metros de altura e tem três níveis. A subida para o
primeiro nível pode ser feita de elevador ou escada, que tem mais de 300
degraus.
Do primeiro andar, onde tem várias lojas, já dá pra ver
a cidade inteira.
No segundo nível, onde fica um restaurante, a vista já
muda bastante.
Mas é do terceiro nível, onde
fica a galeria panorâmica, que se tem uma vista fantástica de Paris.
Ao descer da Torre,
atravessamos o Parc de Mars, uma das maiores áreas verdes de Paris. Dali dá pra
tirar ótimas fotos com a Torre Eiffel ao fundo.
A caminho do Museu de Rodin,
passamos em frente ao Museu das Armas, um dos mais completos museus de história
militar. Este museu tem uma galeria dedicada a Napoleão onde se encontram vários objetos
pessoais de Bonaparte, entre eles uniformes, chapéus, e o belíssimo túmulo do imperador francês.
O Museu de Rodin é o lar das
obras de Auguste Rodin, considerado um dos maiores artistas do mundo. Mesmo no
período de férias, quando estivemos em Paris, não enfrentamos fila para visitar
este museu.
Os jardins do museu são lindos.
No jardim de rosas está uma das mais famosas obras de Rodin, O Pensador.
E espalhadas pelos jardins estão
outras esculturas do artista.
O Hôtel Biron, onde viveu o
escultor, foi transformado em museu.
Espalhadas pelas salas, encontram-se
diversas obras de Rodin.
Um dos destaques é a escultura
“O Beijo” de 1886.
Dali, fizemos uma caminhada de
cerca de 10 minutos até o Museu d`Orsay, que fica em uma antiga estação de trem
e tem obras magníficas. Este é um dos museus de Paris que não pode deixar de
ser visitado. Novamente, comprar o
ingresso pela internet nos poupou da enorme fila.
Além da fantástica arquitetura, não deixe de notar o belíssimo relógio na entrada do hall.
Na próxima semana, postaremos a segunda parte de Paris.
* Algumas fotos foram gentilmente cedidas pela amiga e viajante Mariana Pires.
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