Dublin - Irlanda

terça-feira, 23 de julho de 2013


Dublin é a capital e maior cidade da Irlanda. Definitivamente, é uma de nossas cidades preferidas na Europa. A cidade é agradável e tem um charme especial com suas tradições, castelos, construções antigas, jardins e paisagens de conto de fadas. É uma cidade para se encantar de dia e para se curtir à noite. Nesta postagem vamos contar um pouco de nossa viagem e relacionar os pontos turísticos que não podem faltar no seu roteiro.


Chegamos ao Aeroporto de Dublin próximo ao horário do almoço e ao tomar o táxi para o Centro, fizemos amizade com um taxista pra lá de simpático e falante. Ele nos deu várias dicas sobre a cidade, incluindo um lugar onde poderíamos almoçar.


Caso a grana esteja curta, outra opção de transporte para o centro é o ônibus que sai do aeroporto a cada 20 minutos.


Deixamos as malas no hotel, pegamos um mapa da cidade e, seguindo a dica de nosso amigo taxista, fomos almoçar no O`Neills, um pub que serve comida o dia todo e fica na Pearse St. 36-37. Comemos a típica comida irlandesa ao molho de Guinness em pratos muito bem servidos. Voltamos para almoçar lá, praticamente todos os dias.

 

Próximo ao O`Neills, acidentalmente, descobrimos uma loja de lembrancinhas da Irlanda, a Irish Celtic Crafshop, que fica na Lord Edward Stret. A loja tem grande variedade de souvenir como camisetas, canecas, bonés, canetas, guarda-chuvas etc. Aproveite a oportunidade para comprar presentes de qualidade com bons preços.

 


Depois do almoço fomos conhecer o St. Stephen`s Green, parque bonito e agradável que data a idade média (1664). O parque tem estátuas, lindos canteiros com flores coloridas e um lago habitado por patos, cisnes e outras aves. No verão, turistas e moradores assistem a concertos na hora do almoço. Uma curiosidade é que o local tem um jardim para deficientes visuais com plantas aromáticas etiquetadas em braile.


 

 


Saímos do parque pela sua entrada principal, onde fica o arco chamado The Fusilier's, que foi construído em homenagem aos soldados mortos durante a Segunda Guerra Mundial.


 

Saindo do St. Stephen`s Green, pegamos a Grafton Street, principal avenida comercial da cidade e aproveitamos para dar uma olhada nas vitrines e fazer mais umas comprinhas. Como nem só de lojas vive esta rua, paramos para conhecer e prestigiar o trabalho dos músicos locais.

 

O Trinity College, principal universidade da Irlanda, fundada em 1591, fica na College Street. Essa universidade é famosa por abrigar a mais bela obra impressa do mundo, o glorioso e valiosíssimo “Livro de Kells” que foi escrito por monges irlandeses no ano 800. O livro fica exposto no Long Room, sala que parece uma catedral.

 

Voltamos para o hotel para descansar um pouco, antes de conhecer a famosa noite irlandesa. Ficamos hospedadas no Abigails, hostel que fica na Aston Quay, próximo a tudo e às margens do Rio Liffey. Sobre esse rio passam diversas pontes, mas a mais famosa delas é a Liffey Bridge, primeira ponte de ferro da Irlanda, construída em 1816. Essa ponte também é conhecida como Ha’ Penny Bridge, devido a um pedágio cobrado aos pedestres para atravessarem a mesma. Essa “taxa” permaneceu em vigor até 1819 e era de half cents (50 cents), daí o seu apelido.

 

 

Á noite, fomos ao Temple Bar, reduto boêmio e principal point de Dublin, que fica bem próximo de onde estávamos hospedadas. A região abriga estúdios, galerias e inúmeros pubs. Para celebrar nossa primeira noite na Irlanda, escolhemos o Temple Bar Pub. O pub, fundado em 1840, é um dos mais tradicionais da cidade e oferece show ao vivo de música típica irlandesa, grande variedade de bebida num ambiente alegre e com muita gente bonita. Uma boa dica é pedir uma dose do rum jamaicano Capitan Morgan, que tem duas versões o black e o golden, e adicionar coca-cola. Foi a melhor Cuba Libre que já bebemos. Fechamos nosso primeiro dia em Dublin com chave de ouro!



Outra dica boa é o Porterhouse, bar com decoração peculiar que serve variados tipos de cervejas de diversos lugares do mundo. O bar tem ambiente agradável, cardápio variado e música ao vivo. Existem três Poterhouse na cidade, o do Temple Bar fica na Parliament Street, 16-18.

No dia seguinte, decidimos utilizar um ônibus de turismo panorâmico. Para nós, que ficaríamos poucos dias em Dublin, foi a melhor maneira de conhecer a cidade em pouco tempo. Pegamos o ônibus em uma parada próxima ao hotel. Pagamos pelo bilhete, que poderia ser usados por 24 horas, 15.50 euros. Você pode descer e subir quantas vezes quiser, utilizando as 25 paradas espalhadas por toda a cidade. A viagem toda leva cerca de 90 minutos. O tour passa pelos principais pontos turísticos da cidade, incluindo Dublinia, Old Jameson Distillery, Castelo de Dublín, Phoenix Park e a Guinness Storehouse. Dê preferência a ficar na parte superior do ônibus, de onde você tem uma vista melhor e pode tirar boas fotos.

Descemos do ônibus no Castelo de Dublin. Esse castelo começou a ser construído no século XIII para ser utilizado como residência oficial da Inglaterra em território irlandês e suas obras só foram concluídas em 1230. Hoje, o lugar é utilizado para eventos oficiais e realização de eleições. Considerado um dos lugares mais visitados da cidade, o castelo oferece visita guiada onde você poderá conhecer o Salão do Trono, os Apartamentos do Estado (antigos cômodos dos Vice-reis e da corte), a Capela Real, a Torre Normanda (onde fica o Museu de La Garda), além dos belos jardins que ficam atrás do castelo.

 


 

 

Próximo ao castelo fica a Christ Church, bela catedral construída em madeira no século XI e reformada no século XIX. Conectada à catedral por uma ponte está a Dublinia, museu medieval com bonecos representando a época dos vickings. Lá, além de muitos objetos curiosos, você poderá ver a exposição permanente "Treasures of Christ Church". Dublinia está localizado no monte São Miguel, em frente à Christ Church.

 

 

Descemos a Patrick Street até chegar a Cathedral de St. Patrick. Construída em 1190, a majestosa igreja é considerada a Catedral Nacional da Irlanda. O local abriga o corpo de Jonathan Swift autor de As Viagens de Gulliver, entre outros. Antes de entrar, aproveite para tirar algumas fotos em seus jardins que ficam atrás da igreja.



Em nosso último dia na cidade, fomos conhecer a Kilmainham Goal, a velha prisão de Dublin. Essa prisão, inaugurada em 1796, era o destino de assassinos, ladrões, estupradores e todo tipo de foras da lei. Mas durante a década de 1840 e 1850, quando a grande fome assolou a Irlanda, adultos e crianças foram presos junto a criminosos comuns por terem roubado um lenço para se proteger do frio ou uma batata para comer. A pessoa mais jovem presa nesta época foi uma criança de cinco anos.

A visita, obrigatoriamente guiada e em inglês, dura cerca de uma hora. Devido ao clima sinistro do lugar e às histórias tristes, não indicamos o passeio a pessoas sensíveis ou crianças.



Para chegar à prisão pegamos o LUAS, um tipo de trem elétrico que percorre Dublin. Há duas linhas que cobrem a cidade, a linha verde, que tem 22 pontos e a vermelha, com 32.

Tivemos um pouco de dificuldade para comprar o bilhete nas máquinas que ficam nas estações. Então, segue a dica: As máquinas são touch-screen e para comprar seu ticket, basta selecionar a zona/área onde você está e depois, a zona/área onde você quer descer. Você pode comprar o ticket com dinheiro (nota ou moedas), cartão de crédito ou débito (mínimo de 5 euros). Os trocos são somente em moeda.
Segue abaixo, o mapa das linhas e suas respectivas estações.




Por último, mas não menos importante, fomos conhecer a Guinness Storehouse, fábrica da Guinness, construída em 1759, que fica na St. James`s Gate. O prédio tem sete andares. No primeiro andar, fica a loja oficial da Guinness com grande variedade de produtos. Nos andares seguintes, você conhecerá o processo de produção, aprenderá como servir corretamente um pint da cerveja, saberá como surgiu a ideia do Livro dos Recordes e muito mais. Vale a pena pegar um guia eletrônico, perto da loja, para que possa entender melhor a longa história desta famosa marca. E, finalmente, no último andar, no Gravity Bar, você degustará uma caneca de cerveja, por conta da casa, enquanto desfruta de uma bela vista panorâmica da cidade. O ingresso custa cerca de 15 euros e a cervejaria funciona de 9:30h às 17h. O passeio é imperdível!



Nesse lado da cidade fica também o famoso Phoenix Park, maior parque urbano murado da Europa. Com cerca de 700 hectares, o parque abriga atrações como o Ashotown Castle e o Dublin Zoo, além de grande beleza natural com muitos lagos, bosques, montes e jardins.


Do lado oposto da cidade, próximo ao Trinity College, fica o Museu Nacional da Irlanda. O museu reflete a história da Irlanda de 2000 a.C. aos tempos atuais e abriga belíssimos tesouros cristãos.

Não muito longe dali, fica a Merrion Square, uma das mais grandiosas praças de Dublin, circundadas por mansões georgianas. As casas mais belas ficam ao lado Norte.


Na Merrion Square, você poderá ver também as famosas portas coloridas de Dublin. Existem muitas lendas sobre a origem dessas portas, mas a mais “irlandesa” delas conta que as mulheres estavam cansadas de ver seus maridos bêbados errarem de porta e terminarem na cama com a esposa do vizinho. Por isso, elas pintaram as portas de cores diferentes para que seus maridos ébrios pudessem distinguir a sua casa entre as outras. As portas tornaram-se tão famosas que viraram patrimônio cultural e, atualmente, ninguém pode alterar a cor sem autorização.

 

Terminamos nossa visita a Dublin com a certeza de que a cidade ficará sempre em nossos corações e lembranças por suas ruas que parecem ter parado no tempo, pelas canecas de cerveja servidas em seus muitos pubs espalhados pela cidade e pelo seu povo alegre e hospitaleiro. Partimos de Dublin planejando nossa volta...




BAGAGENS

domingo, 14 de julho de 2013





Arrumar as malas é algo que todos que viajam precisam fazer. Para alguns, esse processo é uma tortura, pois não sabem o que levar nem que quantidade será suficiente. Outra dúvida, é o limite de peso e regras dos aeroportos e companhias aéreas. Por isso, resolvemos dar algumas dicas que podem ajudar nesse "momento difícil". 


Quando planejamos uma viagem sempre fazemos duas listas. Uma do que não esquecer, como remédios, carregadores, adaptares, repelente, etc. Outra de roupas que vamos levar, conforme nosso roteiro. Assim, evitamos levar coisas em excesso e não deixamos de levar algo que possamos precisar. Além disso, um check list quando a mala já está pronta é um procedimento simples que evita esquecimentos.

Outra sugestão é pesquisar como estará o tempo na cidade que você visitará. Isto pode evitar surpresas desagradáveis. Em nossa primeira viagem à Europa, como era verão, levamos poucos agasalhos e fomos surpreendidas por chuva e frio. Tivemos que correr para comprar alguns casacos.

Sempre visite o site da sua companhia aérea para checar o limite de peso da bagagem, conforme a classe do vôo. Isso evita multas por excesso de peso. Caso pegue outros vôos, de uma cidade para outra, verifique também o limite de peso desses vôos, pois pode haver grande variação. Não se esqueça de reservar algum espaço na mala para suas compras.

É importante também identificar sua bagagem, coloque seu nome, endereço e telefone de contato. Sempre amarramos uma fita colorida, pois facilita a identificação da mala na esteira. Lacre sua mala com um bom cadeado. Sugerimos a utilização de cadeados homologados pela TSA (Transportation Security Administration), órgão americano de segurança no transporte. Esse cadeado permite que um agente de segurança abra sua mala com uma chave mestra, caso haja necessidade, sem arrombar ou danificar sua bagagem. Outra dica é o Protect Bag, um plástico rígido que é enrolado em sua mala. Esse processo não evita que sua bagagem seja aberta, mas, com certeza, dificultará qualquer tentativa de violação. O serviço é encontrado nos principais aeroportos. Atualmente, existe um dispositivo mais moderno que permite rastrear sua bagagem em qualquer lugar. O Trakdot funciona como um GPS, através de um aplicativo no seu smartphone. O aparelho custa U$ 49.99 e o plano anual, U$21,98.
  
Caso sua bagagem sofra danos ou sinais de violação, você deve comunicar o problema imediatamente à companhia aérea. Vá até o balcão de atendimento da mesma ou ligue para a cia. de seguros de viagem para solucionar o problema. A cia. aérea deverá ser responsabilizada e pagar indenização ou reparo da bagagem

Nos vôos nacionais você terá direito de despachar 23kg, que podem ser divididos em mais de um volume, desde que não ultrapassem esse limite. Você também terá direito a uma bagagem de mão que não exceda 5 kg e a soma das dimensões (comprimento + largura + altura) não ultrapasse 115 cm. É importante lembrar que sua bagagem de mão não deve levar objetos cortantes ou perfurantes tais como tesouras, canivetes, alicates... ou isqueiros e fósforos. Há restrições também quanto ao transporte de líquidos.

Nos vôos internacionais, saindo do Brasil, você terá direito de transportar até duas bagagens de até 32kg cada, mas esse limite pode variar dependendo da cia aérea. Consulte a empresa aérea para saber mais detalhes, como dimensões, transporte de animais, etc. Consulte-a também para saber o sistema de bagagem de mão adotado no país de destino. Líquidos só poderão ser transportados em frascos transparentes, vedados e com capacidade de até 100 ml. Isso não se aplica aos líquidos adquiridos nos free shops, contanto que estejam em embalagens plásticas seladas e com recibo de compra à mostra. Medicamentos (com receita médica) e líquidos de dietas ou alimentação de bebês poderão ser transportados apenas em quantidade necessária para consumo durante o vôo, mas deverão ser apresentados no momento da inspeção de segurança. Outros itens como dinheiro, jóias, documentos, eletrônicos, entre outros são obrigatórios como bagagem de mão.

No aeroporto, você deve apresentar para a Polícia Federal os eletrônicos que está levando, com exceção de celulares e câmeras de poucos mega pixels. Você deverá preencher a “Declaração de bens” e depois eles vão conferir os números de série, marcas e modelos.

Na volta de vôos internacionais o preenchimento desta declaração também é  obrigatório, e só deverá ser apresentada à fiscalização aduaneira caso exista algum bem a declarar. O valor dos bens adquiridos no exterior não deverá ultrapassar US$ 500. Caso você queira trazer bens de valor superior a este limite, basta declarar e pagar 50% do valor excedente como imposto de importação. No aeroporto brasileiro, na volta, ao passar pela alfândega, a Receita Federal pode solicitar uma revista de sua bagagem. Se você estiver trazendo bens de valor superior a US$ 500, e suas compras não tenham sido declaradas (“Declaração de bens”), paga 100% (50% de imposto mais 50% de multa) do valor excedente dos objetos. Os itens isentos de impostos são câmeras fotográficas, relógios de pulso, roupas, calçados, celulares, livros e artigos de beleza e higiene. Alimentos, plantas e sementes são proibidas.


Ao retornar para o Brasil o viajante pode comprar nas Duty Free Shops dos portos e aeroportos produtos com isenção de tributos até o valor total de U$ 500.00. Esse valor não é debitado da cota de isenção de bagagem a que o viajante tem direito. Há também um limite no número de mercadorias adquiridas, como por exemplo, 24 unidades de bebidas alcoólicas (no máximo 12 unidades por tipo de bebida), 20 maços de cigarros, 3 unidades de relógios, máquinas, aparelhos, equipamentos, brinquedos ou instrumentos elétricos ou eletrônicos. Para mais informações, acesse o site da Receita Federal.

BUENOS AIRES - ARGENTINA

sábado, 6 de julho de 2013

Desde que a Argentina iniciou sua pior crise financeira, Buenos Aires se transformou num dos destinos mais fáceis e procurados pelos brasileiros devido à vantagem cambial. Alguns turistas brasileiros adotaram como hábito passar somente um fim de semana na cidade, como foi o caso de um casal de curitibanos que conhecemos em uma de nossas visitas. Nós, por exemplo, já fomos algumas vezes e a cidade sempre deixa um gostinho de quero mais. 

Além de ser charmosa, BsAs tem sempre muito a oferecer ao turista. Boa comida, eventos culturais, shows de tango, muitos lugares para conhecer e muita coisa interessante para ver. Assim, sugerimos algumas opções de passeios para o seu roteiro. Incluímos dicas importantes para tentar evitar alguns perrengues comuns a marinheiros de primeira viagem. 

Os turistas brasileiros que ficarem no país por até 90 dias não precisam de visto e para entrar na Argentina basta apresentar seu passaporte ou RG original, com menos de 10 anos. O aeroporto internacional da cidade é o Ezeiza “Ministro Pistarini” e fica a 37 km do Centro. Sugerimos evitar utilizar os Remis, tipos de táxis oferecidos dentro do saguão de desembarque, pois estes são mais caros.


Começamos nossa visita pela principal praça da cidade, a Praça de Maio. Esta praça é o centro da vida política de Buenos Aires e também palco de várias reivindicações populares. No centro dela está a Pirâmide de Maio, construída em 1811 para comemorar o primeiro aniversário da Revolução de Maio. Em frente à praça, a Casa Rosada, sede da presidência da República Argentina, também abriga o Museu da Casa do Governo que conta a história dos presidentes do país. 


Próximo à praça, você também poderá visitar a Catedral Metropolitana, Não deixe de entrar e conhecer seu belo interior.


Da Praça de Maio, fomos até a Avenida Nove de Julho para tirar algumas fotos junto ao Obelisco. Este monumento histórico, projetado pelo arquiteto Alberto Prebisch, foi construído no ano de 1936, em comemoração ao quarto centenário da fundação da cidade. 157 trabalhadores concluíram a obra em apenas 31 dias. O monumento tem 67,5m de altura.



Como toda mulher, adoramos compras. Por isso, não pudemos deixar de visitar a Florida. Esta é a rua mais famosa de Buenos Aires, com suas lojas de roupas, calçados, couros etc. Por falar em couro, vale à pena aproveitar para levar uma jaqueta ou outra peça do material. Mas não compre na primeira loja que entrar, pesquise antes, pois há grande variedade de modelos, cores e preços. Outras ruas que indicamos para comprar couro são a Defensa e a Corrientes.


No final da Florida, visitamos a Galeria Pacífico que é uma joia arquitetônica do ano 1890. Além de luxuoso, esse shopping apresenta gigantescos afrescos e grande variedade de lojas que inclui alta costura, roupas da moda, jóias, livrarias, roupas de couro, lembrancinhas, entre outras. 


Na Florida esquina com a Perón, compramos alguns pesos argentinos no Banco Meridian. Achamos mais seguro do que comprar nas casas de câmbio. Além disso, o banco costuma oferecer taxa mais atrativa. Sempre que visitamos a cidade, levamos alguns pesos para as primeiras despesas, mas preferimos trocar a maior parte do dinheiro lá. Acreditamos que sai mais em conta. Não esqueça que para comprar a moeda local você precisará da sua identidade ou passaporte e do endereço de onde está hospedado.

Como todo centro de grandes cidades a Florida é um ponto comum para ocorrência de furtos. Por isso, mantenha sua bolsa sempre ao lado ou à frente de seu corpo e cuidado com suas sacolas de compras.

Outro local que costumamos ir para fazer compras é ao Shopping Abasto que fica na Av. Corrientes, 247. Fomos de metrô, pois tem a vantagem de ter uma saída dentro do shopping. Para chegar lá, pegue a linha B e desça na estação Carlos Gardel.

Caso queira relaxar e tomar um café, uma boa opção é o Café Tortoni com seus espelhos, lustres, cristais e mais de 150 anos de tradição. No inverno pede-se chocolate quente e churros; no verão escolha um dos deliciosos sorvetes. Mas reserve um pouco de paciência para a fila de espera.



Localizado no coração do bairro La Boca fica o Caminito, uma quadra com casas coloridas, lojas de lembrancinhas, povoado por artistas de rua e tangueiros. Não deixe de visitar esse pitoresco ponto turístico de Buenos Aires.

Ainda no bairro La Boca fica o Estádio Alberto J. Armando, mais conhecido como La Bombonera que pertence ao Club Atlético Boca Juniors. O clube oferece visitas de hora em hora e o ticket inclui a entrada no Museo de la Pasión Boquense, onde é possível ver as camisas antigas e conhecer a sala de troféus, entre outros objetos. Há também um tour guiado.


Retiro é um bairro nobre e suas principais atrações são ao ar livre como a Praça San Martin. Esta praça é a segunda mais importante da cidade. Na extremidade da praça, você poderá visitar o Palácio San Martín, exemplo da ostentação da riqueza no século XX. O palácio tem uma excelente coleção de arte argentina pré-colombiana. Atualmente, é possível fazer visitas guiadas. Estas visitas são gratuitas, mas é bom ligar antes, pois no caso de haver alguma solenidade agendada a visitação é suspensa. A Basílica do Santíssimo Sacramento, no lado oposto da praça, é cenário comum de casamentos da alta sociedade.



Recoleta é um dos bairros mais sofisticados de Buenos Aires com residências elegantes e muitas áreas verdes. É lá que fica o famoso Cemitério da Recoleta, na Av. Quintana e Junín. Os restos de famílias tradicionais argentinas e grandes personagens históricos, como Evita, descansam lá. Se tiver dificuldade para encontrar sua cripta, peça ajuda a um guarda.


A Praça França é um local que merece ser visitado. Aos sábados e domingos a Feira dos Artesãos reúne muitos jovens e músicos. Em frente à Praça fica Centro Cultural Recoleta, que é um dos mais importantes de Buenos Aires. Lá você verá exposições de música, pinturas, arte argentina e eventos teatrais.

Em Recoleta também fica a Floralis Genérica, escultura metálica que simula uma flor gigantesca feita pelo arquiteto Eduardo Catalano. A flor abre e fecha suas pétalas gradativamente. Pela manhã suas pétalas se abrem e vão se fechando conforme a tarde cai, seguindo o sol.



Em frente a Floralis O Museu de Belas Artes tem peças de artistas como Goya, Monet e Van Gogh. Ele funciona de terça à sexta das 12h30 às 19h30. Sábados e domingos das 9h30 às 19h30. A entrada é gratuita.


Nesses arredores você também poderá conhecer o Jardim Japonês, um lugar ótimo para quem gosta de um passeio com ambiente harmônico e tranquilo. Localizado entre as Av Casares e Berro Adolfo (entrando pela Av Pres. Figueroa Alcorta), o ingresso não é caro e pode ser comprado na hora sem problemas. Além de ser um jardim extenso muito bem conservado, é também um centro cultural que abriga vários eventos durante todo ano. Eventos orientais, é claro. Vale dar uma relaxada num dos bancos espalhados por perto do lago do jardim, ou observar o balé das carpas de uma das pontes de passagem.



Também localizado em Palermo, está o Museu de Arte Latino-Americana de Buenos Aires - MALBA. Inaugurado em 2001, é considerado um dos mais importantes da Argentina. O MALBA é um espaço destinado, em grande parte, à arte latino-americana. Valeu muito a pena nossa visita, não só pelas exposições permanentes e temporárias, como também pela bela arquitetura do prédio.


Ainda em Palermo, o Planetário Galileo Galelei é uma boa opção para adultos e crianças. Nos fins de semana acontece uma viagem pelas constelações, para crianças maiores de 7 anos. 


San Telmo é conhecido como o bairro boêmio de Buenos Aires. Sua típica arquitetura colonial e suas calçadas de pedras dão um toque especial ao bairro. Nele você encontrará as principais casas de tango e muitos antiquários. Aos domingos, das 10h da manhã às 5h da tarde, funciona a Feira de San Telmo que fica na Praça Dorrego e é famosa pela sua excentricidade e grande variedade de objetos históricos, brinquedos, móveis, porcelanas, discos de tango etc. Nos divertimos com a variedade de objetos antigos e exóticos que encontramos. Reserve alguns minutos para prestigiar o trabalho dos artistas de rua locais e para tirar uma foto com a famosa personagem Mafalda.

Aproveite a visita para almoçar no Desnivel (Defensa, 885), um restaurante com pratos caseiros, deliciosos e abundantes. O ambiente é bem familiar e os garçons são uma atração à parte. Fica aberto até as 10 da noite e fecha nas segundas-feiras. Sempre que vamos a Buenos Aires não resistimos comer lá. Uma sugestão é o lomo a la mostaza com batatas cozidas. É de comer rezando...

Se tiver tempo, dê uma passadinha no Mercado San Telmo (Defensa 855). Inaugurado em 1897 e hoje é Patrimônio Histórico Nacional.

Puerto Madero é um bairro mais novo da cidade. Às margens do Rio de La Plata, você encontrará um ótimo complexo gastronômico com mais de 40 restaurantes e pubs que lhe oferecem desde a tradicional cozinha argentina até os mais sofisticados restaurantes asiáticos.

Ao caminhar pelas margens do rio você poderá visitar a Fragata Sarmiento, construída em 1898 por encomenda do governo argentino, foi um dos barco-escola da Armada. Hoje funciona como um museu e pode ser visitado diariamente de 9h às 21h, pela bagatela de 2 pesos.



Sobre o Rio de La Plata fica a Ponte de La Mujer que é obra do arquiteto espanhol Santiago Calatrava. Sua construção levou 12 meses e foi concluída em 2001. Para possibilitar a passagem dos navios, a ponte gira 90 graus. Se você chegar no local no final da tarde, conseguirá fotografá-la tanto de dia como à noite, toda iluminada. É um belo cartão postal.




Mesmo que você não seja um admirador desta dança, sugerimos reservar uma noite para assistir a um espetáculo de Tango. É possível encontrar espetáculos de tango para “todos os bolsos”. Porém, algumas casas, chamadas de tanguerias, oferecem espetáculos de tango com muita pompa e glamour. Os espetáculos incluem vários números artísticos, grupos instrumentais, cantores e casais de dançarinos. São lugares de alto nível e os preços são variados. Optamos pelo Tango Porteño, uma casa de show na Cerrito 570. Nesta casa, como em muitas outras, é possível escolher entre "só show" ou "show+jantar". Adoramos! Caso não saiba qual show escolher, com certeza o seu hotel terá uma boa sugestão. 


A noite de Buenos Aires é conhecida pela quantidade e variedade de programações. É comum as pessoas fazerem um “pré-night” já que o agito maior só começa a partir das 2h da manhã. Uma boa pedida para o pré é a Plaza Serrano, no bairro Palermo. Lá há várias opções de restaurantes e bares com DJs animando a galera. A cidade oferece dezenas de boates, lá conhecidas como boliche. Consulte a recepção do seu hotel. Lá você poderá obter informações sobre as boates e algumas vezes até flyers da programação semanal.


A cidade tem três zoológicos. O Zoológico de Buenos Aires que fica em Palermo, a poucos minutos do centro , o Temaikèn  que fica a 30 minutos da cidade e que, segundo uma amiga viajante, é excelente com shows, um aquário, cine 360° e centros interativos. E por último, o Zoo de Lujan que foi o que visitamos. Este zôo fica localizado no quilômetro 58 da “Autopista del Oeste”. Alugamos uma van que nos levou e ficou nos aguardando. Se for de ônibus, pegue a línea 57 na Plaza Itália. A viagem dura em torno de uma hora e meia. O Lujan é um zoológico bem diferente, pois os visitantes podem interagir com os animais. São leões, tigres, elefante, camelos, lhamas, macacos, ursos, aves, entre outros. O lugar não é muito bem conservado e há um boato de que os animais são drogados para ficarem calmos. Não sabemos se isso é verdade, contudo ficamos um pouco sensibilizadas com as condições que alguns animais vivem, mas não podemos negar que foi uma experiência inesquecível passear de elefante, dar mamadeira aos filhotes de urso, alimentar o leão marinho e que a sensação de entrar numa jaula com vários tigres e poder tocá-los foi indescritível. No final de semana, o parque fica cheio. Então, dê preferência a visitá-lo durante a semana. Esse zoológico fica aberto todos os dias de 8:30h às 19:30h.


Aproveite para experimentar as tradicionais empanadas argentinas acompanhadas de uma Quilmes, deliciosa cerveja nacional. Outra boa opção, é o Alamos, vinho argentino que custa em média 70 pesos.


Reserve um dia para conhecer Tigre, cidade localizada a mais ou menos 33km de Buenos Aires. A cidade que fica situada no Delta do Rio Paraná é uma ótima opção de passeio turístico. Para chegar lá, pegue o trem na estação de Retiro. Os trens saem a cada 30 minutos e a viagem dura menos de uma hora. Tigre é o ponto final. Não se esqueça que você deve guardar o ticket para sair da estação. A cidade tem uma estação fluvial onde é possível comprar tickets para passeios pelo rio. Você poderá optar por um barco, catamarã, lancha ou táxi aquático. O catamarã não faz nenhuma parada, já os outros barcos fazem paradas específicas. Há muitas ilhas na margem do rio e em muitas delas existem restaurantes e áreas para piqueniques. Algumas dessas áreas cobram uma entrada para você passar o dia. Optamos por descer em uma das ilhas para um passeio e algumas cervejas para amenizar o calor. A cada hora, um barco parava no cais para deixar e buscar turistas. Algumas horas depois pegamos outro barco utilizando o mesmo ticket e continuamos nosso passeio. 

Caso não goste de barcos, outra opção é caminhar pela margem do Rio Tigre e pelas ruas da cidade. Nas duas vezes que visitamos Tigre, optamos por passeios diferentes e nas duas tivemos um ótimo dia.


Você pode aproveitar a viagem a Tigre e descer em qualquer uma das 9 estações intermediárias, como a de Belgrado, onde fica o Bairro Chinês. Lá é possível experimentar comidas exóticas, comprar itens relacionados a cultura chinesa ou simplesmente percorrer as ruas. 


ATENÇÃO:

Não se esqueça de levar adaptadores universais. Caso não tenha um, achamos em uma loja de material de construção na Calle Florida. Com sorte, você poderá achar também nos camelôs. A eletricidade utilizada é de 220v e 50Hz.

TRANSPORTES: 

É fácil se locomover pela cidade. Normalmente, utilizamos o metrô que é bastante útil, já que as estações ficam próximas a quase todas as atrações turísticas. As linhas são identificadas por cores e por letras e é possível fazer conexão entre as linhas. A outra vantagem do metrô é o preço. Na bilheteria é possível comprar bilhetes com 1, 2, 5 ou 10 passagens. Outro meio de transporte que utilizamos bastante, principalmente à noite, foi o táxi. Fique atento, pois é freqüente os taxistas darem notas falsas, por isso sugerimos ter dinheiro trocado antes de pegar um. Não aceite também notas rasgadas, pois os bancos não as compram de volta. A outra opção é o ônibus, chamado de colectivos. Buenos Aires conta com uma rede de mais de 150 linhas que cruzam toda a cidade. Quando pegar os coletivos tenha sempre moedas, pois eles não aceitam notas. Quem não tem moeda não viaja. O trem também é muito utilizado. Existem quatro terminais ferroviários que conectam a cidade de Buenos Aires com os subúrbios e outras cidades da Argentina: Retiro, Constitución, Once e Federico Lacroze. Saiba que você precisará do bilhete para sair da estação ou pagará uma multa.

Provavelmente, você não conseguirá conhecer em uma única visita tudo que a querida Buenos Aires tem para oferecer. Então, escolha os passeios e lugares que mais combinam com você e divirta-se!!